Uma hora a jogar com menos um elemento
Numa tarde de muita chuva e frio, assistiu-se a um jogo muito quente, quer quanto aquilo ao evoluir do marcador como também pela comportamento quezilento e provocatório da equipa visitada, sem que a partida nada o fizesse prever pois ambas as equipas ocupam lugares de algum conforto na tabela classificativa.
Foi pois um jogo com muitas oportunidades de golo, sobretudo nos primeiros quarenta e cinco minutos. O primeiro golo surgiu ainda não estavam jogados dois minutos de jogo, e para a equipa local. Atraso na queima de Di Maria, Tozé sem outra hipótese agarrou a bola, livre indirecto na zona do penalti e da cobrança do mesmo a bola só parou na baliza do Antime.
Boa resposta do Operário de Antime que aos nove minutos chegou à igualdade. Canto apontado por Patocas e Chison ao segundo poste com uma potente cabeçada a fazer um golo de belo efeito.
Aos 13 minutos, numa jogada de envolvimento de toda a equipa do Antime, Castanha lançou Diogo que ganhou a linha de cabeceira e cruzou atrasado aonde apareceu Sousa a encostar para o golo. Aliás este foi o golo mais bonito dos seis marcados neste encontro.
O Antime ainda poderia ter aumentado a vantagem por duas vezes e ambas por Marcelo. Aos 16 minutos após a marcação de um a cabecear ao lado com a baliza toda à sua mercê. A outra, aos 25 minutos apareceu isolado perante o guarda-redes local mas atirou junto ao poste.
O Antime ficou reduzido a dez elementos aos 34 minutos, pois Castanha foi expulso após um sururu junto ao banco de suplentes do Antime, com toda a equipa do Ruivanense, suplentes incluídos, "a tentar agredir" os elementos do Antime.
Para os segundos quarenta e cinco minutos previa-se que o Ruivanense,com mais um elemento, iria entrar pressionante na tentativa recuperar as desvantagem no marcador.
Assim, aos 50 minutos chegou à igualdade, na marcação de um canto ao primeiro poste e aos 52 minutos chegava à vantagem na conversão de uma grande penalidade, muito discutida pelos jogadores do Antime.
Após este golo reagiu bem o Antime, que sem nada a perder, arriscou tudo e instalou-se no meio campo defensivo do Ruivanenses. Para isso muito contribuiu a entrada dos novos elementos que levaram ao jogo outra dinâmica de ataque.
Aos 80 minutos, Nuno Almeida, com um passe a rasgar toda a zona defensiva do Ruivanense, isolou Laureano, que com uma simulação sentou o guarda-redes local e atirou para a baliza deserta.
Até final, o Antime esteve sempre mais perto de chegar ao golo da vitória, que bem o poderia ter conseguido por duas ocasiões, sendo a mais flagrante aos 92 minutos, Diogo ultrapassou todos os adversários e cruzou atrasado mas Lukman chegou um nada atrasado para encostar para a baliza já deserta.
Um empate que acaba no fundo por se aceitar. Pena foi a atitude provocatória dos jogadores famalicenses para com o atleta nigeriano do Antime, Chison, pois durante os 63 minutos em que esteve em campo, para o tirar do jogo.
OFC ANTIME: Tozé; Di Maria, Malhado, Marcelo, Samu, Patocas (Nuno Almeida, 70') , Carioca, Chison (Lukman, 63), Castanha, Sousa (Laureano, 74') e Diogo. Treinador, Luís Miguel Barros.
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