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domingo, 30 de abril de 2017

Iniciados do Arões SC dedicam título de campeões Distritais ao antigo colega João Paulo falecido prematuramente


Texto: João Carlos Lopes / Fotos: Armando Fonseca

1.ª equipa de iniciados da formação
aronense a subir à Divisão de Honra 

Os iniciados do Arões SC sagraram-se campeões distritais depois de terem conhecido o resultado do jogo entre os  Sandinenses, 2.º classificado, que perdeu em casa por 2-0 com o Taipas que estava em 3.º lugar. 

O Arões SC já tinha feito a sua parte no dia anterior ao vencer em Antime por 6-2, num dérbi em que os aronenses puxaram dos galões e mostraram o estatuto de líderes. 

A equipa liderada por Tiago Silva e Daniel Correia é a mais concretizadora  da Série B da 1.ª Divisão, ao marcar 64 golos em 21 jogos, quando faltam disputar ainda três jornadas para o final da temporada. Com esta subida, a equipa aronense vai marcar presença na Divisão de Honra na próxima temporada, que é o mais alto patamar a nível distrital. 

Os Aronenses dedicam esta vitória ao antigo colega de equipa, João Paulo, que foi levado desta vida prematuramente, devido a um tumor na cabeça. Na altura do seu desaparecimento, a equipa aronense fez a promessa de lutar pelo título ou subida de divisão para dedicar ao seu malogrado companheiro de equipa. O colega Luís Vieira deixa isso bem vincado quando diz "esta conquista também é tua, nosso eterno campeão, esta conquista é dedicada a ti. Nasceste Arões SC, partiste Aroes SC".

O próximo jogo é, no próximo Domingo, em Arões, pelas 10 horas, contra a Evolution Soccer Academy e os aronenses querem encher o campo para homenagearem o João Paulo, porque consideram que "um guerreiro nunca morre apenas pára para descansar".

Muitos pódios para a Cercifaf nos Campeonatos Nacionais da ANDDI

REDACÇÃO 


Muitos primeiros lugares para os fafenses

Decorreram nos dias 29 e 30 de Abril os CAMPEONATOS NACIONAIS da ANDDI (Associação Nacional de Desporto para Desenvolvimento Intelectual), no Luso, nos quais a CERCIFAF voltou a marcar presença . Os resultados foram bastante positivos, tendo havido também momentos de puro convívio.

PRINCIPAIS RESULTADOS 

João Machado (Sindrome Down) - RECORDE NACIONAL do Triatlo e RECORDE PESSOAL nos 200m (2.º lugar com 30,66s).

Luís Gonçalves (Síndrome Down) - 1.º lugar nos 100 e 200 metros.

Jennifer Nogueira (Síndrome Down)- 1.º lugar nos 1500m e 200m; 2.º lugar nos 400m.

Fábio Antunes (Sénior) - 1.º lugar nos 200 metros.

José Silva (Júnior) - 1.º lugar 100m e 2.º lugar 200m.

Futsal - Iniciados - Ap. Campeão: Nun'Álvares, 3 - Desportivo Jorge Antunes, 2 (Jogaço)

Texto: BML / Foto: JCL

De regresso ao comando da prova 

A equipa de iniciados do Grupo Nun'Álvares recebeu a congénere do Desportivo Jorge Antunes e regressou às vitórias, após o desaire com o Cabeçudense por 3-0, derrotando agora os vizelenses por 3-2. Quem se deslocou ao pavilhão do Nun'Álvares assistiu a um grande jogo dos condestáveis, que andaram sempre atrás do prejuízo.

A equipa de Luís Barros entrou muito bem no jogo, criando várias oportunidades de golo mas pecando bastante na hora de rematar à baliza adversária. Aos 14', surgiu o primeiro balde de água fria, quando os visitantes inauguraram o marcador, num lance de contra ataque. 

Os fafenses continuaram a pressionar bastante os adversários, mas só chegaram ao golo aos 21 minutos, por Pedro Gonçalves, desviando a bola com um toque subtil, após canto de Tiago Lopes. Volvidos dois minutos a equipa do Jorge Antunes voltou a adiantar-se no marcador, no último lance da primeira parte, em novo contra ataque.

Na segunda parte, o Nun'Álvares continuou a jogar um belo futsal e a procurar o golo do empate, que chegou aos 32', e depois de várias situações de golo não concretizadas. Júnior após jogada individual assistiu Rui Cunha, que de primeira desviou do guardião adversário. 

Após o golo do empate, os Condestáveis ainda aumentaram a pressão sobre os adversários e aos 39', Júnior em nova jogada individual desferiu um forte remate não dando hipótese ao guarda-redes. 

Até ao final do jogo o resultado não se alterou, tendo os Condestáveis alcançado uma justa e importante vitória.

Com esta vitória o Nun'Álvares regressou ao primeiro lugar, em igualdade pontual com o Cabeçudense e os Piratas de Creixomil, estes com mais um jogo. 

Na próxima jornada o Nun'Álvares recebe precisamente a equipa dos Piratas de Creixomil. O jogo realiza-se no sábado, dia 6 de Maio, às 16:15 horas.

Futsal Fem. AF Braga - Taça Nacional Seniores.: GD Castanheira, 1 - Nun'Álvares/IESFafe, 2 (Martinha voltou a marcar)

Texto e foto: João Carlos Lopes 

Condestáveis terminam fase só com vitórias 

As seniores do Grupo Nun'Álvares/IESFafe, deslocaram-se a Barcelos para realizar o último jogo da primeira fase da Taça Nacional, Zona Norte Série B, tendo vencido por 1-2 e permitido o único golo de uma equipa adversária nos quatro jogos disputados. 

Foi a equipa do Castanheira a primeira a marcar quando faltavam seis minutos para o intervalo, porém a faltar três, a ainda juvenil Martinha fez o golo da igualdade. 

Na segunda parte o golo de Raquel Pisco aos 8', desequilibrou a contenda e acabou por dar a vitória ao GNA/IESF. 

Nos quatro jogos disputados nesta fase as fafenses marcaram 18 golos e sofreram apenas um, o que lhe confere o melhor ataque a melhor defesa da série. 

Futsal Fem. AF Braga - 2.ª Fase: Rumo ao Futuro/CS Fafe, 2 - Juventude S. Pedro, 5

Texto e foto (Arquivo): João Carlos Lopes 

Equipa fafense trabalhou no limite 

A equipa do Rumo ao Futuro/Clube Saúde de Fafe recebeu a formação do Juventude de S. Pedro em jogo a contar para a 3.ª Jornada do Campeonato Distrital de Seniores Femininos, tendo perdido por 2-5.  

Apesar de ter registado uma boa primeira parte, o intervalo chegou com um resultado enganador de 0-3. 

Na segunda parte o RF/CSF, evidenciou muito cansaço porque apenas dispunha de seis atletas de campo, tendo trabalhado no limite, fazendo um parcial de 2-2, ficando os 0-3 da primeira parte a fazer toda a diferença.  

Ledman LigaPro: AD Fafe, 1 - Académico Viseu, 3

Texto e foto: Ricardo Jorge Castro

Cada vez mais difícil

O Fafe perdeu esta tarde na receção ao Académico de Viseu, por 3-1 e complicou ainda mais as contas da manutenção, podendo apenas sonhar com o playout nas três jornadas que restam até final do campeonato.

Os viseenses adiantaram-se no marcador aos 19 minutos. Após um livre forte de Carlos Eduardo, que obrigou Ricardo Fernandes a uma grande defesa, Rui Miguel surgiu junto da pequena área e desviou para o fundo da baliza. 

Até ao intervalo, Sarkic (38') dispôs da melhor ocasião para o empate, mas o remate frontal saiu fraco e para as mãos de Rodolfo.

No segundo tempo, o Fafe recomeçou mais próximo da baliza de Rodolfo, mas não conseguiu definir da melhor maneira o ataque ao golo, que surgiria de novo para a formação de Viseu, aos 74 minutos, por Sandro Lima, que rematou após uma arrancada de Capela que desequilibrou por completo a defensiva fafense.

O Fafe ainda acreditou com o 1-2 aos 87 minutos, fruto de um autogolo de Tiago Gonçalves após cruzamento de Leandro Borges. O mesmo Borges, logo a seguir, colocou nova bola na área mas Evandro, pressionado pela defensiva contrária, não conseguiu desviar para o empate.

No segundo de cinco minutos de compensação, Zé Paulo fechou as contas com um grande golo, num remate ao ângulo, à entrada da área, sem grandes hipóteses para Ricardo Fernandes.

O Fafe é 21.º e penúltimo, com 39 pontos, a seis e a oito de Leixões e Famalicão, respetivamente, equipas que ocupam as posições de playout de manutenção.

1.ª Div. AF Braga: Berço SC, 1 - GD Fareja, 0 (Boa réplica)

REDAÇÃO 

Mais uma vez pela margem mínima 

O GD saiu derrotado na deslocação ao reduto do 2.° classificado, Berço FC onde milita o atleta fafense Élvio Cardoso que com este resultado deu um grande passo rumo a subida de divisão. 

O jogo ficou pautado pelo equilíbrio embora com a ligeira ascendente da equipa local. 

No primeiro tempo não existirão golos apesar de boas ocasiões para ambos os lados. Primeiro os locais viram o guardião Artur evitar o golo com uma grande defesa para canto. 

Na resposta Aimar rematou a barra da baliza do Berço. No segundo tempo o jogo foi de muita luta mas os locais chegaram ao golo através de uma bola parada. 

Até ao final o Fareja procurou o empate mas acabou por sair derrotado, mais uma vez pela margem mínima.

GD FAREJA: Artur; Sérgio, Zé, Hugo, Adolfo, Fifi, Aimar, Zé Pinto, Ricardo e Pirolas. Jogaram ainda, Joãozinho e Fonseca.

sábado, 29 de abril de 2017

Andebol - 1.ª Div. Nac.: AC Fafe, 27- Sporting da Horta, 27 (De prender a respiração)

Texto e fotos: João Carlos Lopes 


Guarda-redes deram espectáculo

O AC Fafe recebeu o Sporting da Horta onde joga o guarda-redes fafense Nuno Silva tendo registado um empate a 27 golos, num jogo em que na parte final a vitória podia ter caído para qualquer lado. De registar o excelente desempenho dos dois guarda-redes Bruno Dias e Nuno Silva que tiveram intervenções de grande nível, que muitas vezes não tiveram a devida sequência através dos respectivos ataques das suas equipas. 

O jogo não começou de feição para os fafenses que estiveram a perder por parciais de 1-4, 3-6 e 8-12 e só depois dos 20 minutos fizeram uma aproximação no marcador com um registo de 11-12 aos 22', depois o Horta voltou a ganhar vantagem que oscilou entre os dois e três golos até ao intervalo, terminando a primeira parte com um 15-17. 

Na primeira parte os marcadores de serviço do AC Fafe foram Eduardo Sampaio (4), Mário Lourenço (3), Belmiro Alves, (3), Paulo Silva (2), Vasco Santos (1), João Fernandes (1) e Nuno Pimenta (1). 

Na segunda parte a tendência do jogo manteve.se durante muito tempo, apesar das boas intervenções dos dois guarda-redes, oscilando as vantagens entre um e três golos para o Horta, com parciais de 19-22 aos 40' e 22-23 aos 44':50''. 

Apesar de ter tido oportunidade de igualar o marcador devido essencialmente a defesas dos seu guarda-redes, o ACF só o conseguiu fazer à entrada dos últimos cinco minutos, com Belmiro Alves a colocar o marcador em 26-26. O AC Fafe conseguiu finalmente passar para a frente do marcador aos 54':50'' (27-26) com um golo de Mário Lourenço e depois de defesa de Bruno Dias e de contra-ataque de Nuno Pimenta que o outro guarda-redes Nuno Silva anulou, perdeu a oportunidade de ter uma vantagem de dois  golos. 

A equipa insular marcou o 27-27 aos 56':56'' e depois de mais uma falha técnica do ataque fafense teve a oportunidade de passar para a frente a 30 segundos do final mas Bruno Dias defendeu o remate. O AC Fafe também teve a possibilidade de chamar a si a vitória e até jogou com sete jogadores de campo tendo o último remate pertencido a Vasco Santos mas Nuno Silva defendeu e manteve o resultado em 27-27. 

Na segunda parte marcaram para o AC Fafe, Eduardo Sampaio (1), Mário Lourenço (5),  Vasco Santos (2), João Fernandes (2),  Nuno Pimenta (1) e Belmiro Alves, (1).

Da parte do Sporting da Horta os melhores marcadores foram Noelvis Reve (9) e Pavel Hernandez (7) e Angel Noris (4).

Div. Honra AF Braga: GCD Regadas, 0 - OFC Antime, 0 (Com virilidade)

Texto e fotos: João Carlos Lopes 

Oportunidades e muitos cartões mas sem golos 

O jogo entre o GCD Regadas e o OFC Antime a contar para a Divisão de Honra da AF de Braga teve falta de golos e sobra de cartões, pois terminou com 11 cartões amarelos e três vermelhos, num empate a zero que não agradou a gregos nem a troianos. 

O Antime conquistou um canto logos aos oito segundos de jogo e aos 7', foi o Regadas a estar perto do golo, com Leandro a atirar para a baliza mas Malhado a evitar que a bola entrasse sobre a linha de baliza. 

O Antime respondeu aos 10', com Castanha, de cabeça a discutir um lance com Rui Sampaio mas a possibilidade de golo terminou em falta sobre o guarda-redes da casa. Na resposta, Rui rematou de primeira numa bola metida nas costas da defesa do Antime. 

O Antime voltou a ter uma oportunidade aos 20', quando Ismael rematou de fora da área, Rui Sampaio defendeu a custo e Leo por pouco não fez a recarga. A resposta veio dez minutos mais tarde com um grande remate de Samu na passada para Nuno Preto corresponder com uma defesa enorme. No minuto seguinte foi Flávio a rematar na passada com a bola a sair depois do segundo poste. 

Na segunda parte o Antime entrou a pressionar e logo aos 46', Castanha rematou enrolado de cabeça mas ainda assim obrigou Rui Sampaio a fazer grande defesa para canto. 

Os operários estiveram perto do golo, aos 53', após uma insistência de Castanha, com a bola a chegar a Ismael que rematou contra uma muralhas de pernas, desviando na direcção de Di Maria que rematou de pé esquerdo e enviou a bola ao poste.      

O Regadas teve a possibilidade de inaugurar o marcador na jogada seguinte, num contra-ataque em que Nelinho foi rápido, meteu a bola na área em Samu e este depois de fintar dois antimenses rematou para uma boa defesa de Nuno Preto. 

O Antime esteve mais activo no ataque que o Regadas na segunda parte e aos 59', Nuno Almeida rematou uma bomba de fora da área para uma grande intervenção de Rui Sampaio a ceder canto.

O Regadas estava limitado de opções devido a lesões e ainda viu Fábio lesionar-se aos 62'. No minuto seguinte o árbitro expulsou Castanha por palavras. depois disso, o Antime conquistou três cantos após o minuto 69'e o central Samu teve a possibilidade de fazer golo mas o cabeceamento saiu por cima. 

A partir daí o jogo tornou-se demasiado quezilento e até final registou-se um remate de longe para o Regadas, em que Rui atirou ao lado aos 87' e aos 90+1, Raimundo, dentro da área, atirou ao poste. 

Nos cinco minutos que foram dados de compensação ainda foram expulsos Samu do Regadas e Nuno Almeida do Antime.   


Jogo no Campo das Cerdeirinhas, em Regadas, Fafe.

Árbitro, Henrique Silva, Auxiliado por Carlos Lima e Flávio Dias. 

GCD REGADAS: Rui Sampaio; Julien, Fábio (Sobrança, 63'), Marco André, Rui, Buga, Diogo, Nelinho, Samu, Flávio (Pauleta, 84') e Leandro. Treinador, António Pereira. 

OFC ANTIME; Nuno Preto; Laureano, Gustavo, Malhado, Samu, Caricoca (Ruben, 86'), Nuno Almeida, Ismael (Raimundo, 75'), Di Maria (Gil, 82'), Leo e Castanha. Treinador, Luís Miguel Barros. 

DISCIPLINA: Cartões amarelos a Samu (OFCA), 34'; Laureano, 35'; Malhado, 55'; Carioca, 55'; Nuno Almeida, 57', Nelinho, 57', Gustavo, 58', Ismael, 67, Castanha, 73', Buga, 88' e Rui 96'. Cartão vermelho a Castanha, 63'; Samu (GCDR), 90+3' e Nuno Almeida, 90+5'.

Foto do GCD Regadas no jogo com o OFC Antime (29-04-2017)


Foto do OFC Antime no jogo em Regadas (29-04-2017)


Futebol Popular (AMAF): S. Clemente abandonou o jogo em Santa Cristina aos 75' por protesto com o árbitro


REDAÇÃO

Agrupamento vencia por 3-2 quando S. Clemente abandonou

Início do jogo com ambas as equipas a procura da vitória, a primeira oportunidade de golo é para o agrupamento aos 3' por intermédio de Carlos, ao minuto 6 o S Clemente a reagir e num contra-ataque por Maia abria o marcador fazendo o 0-1. 

Depois do golo o agrupamento demorou um pouco para se organizar, quem aproveitou bem foi o conjunto de S Clemente que viria a fazer aos 20' o 0-2 por Juni. 

Depois do segundo golo o Agrupamento organizou-se e foi atrás do prejuízo, e já com algumas oportunidades de fazer o golo, aos 27' através de uma grande penalidade a favor do agrupamento Rosita fez o 1-2. Resultado que viria a ficar até ao intervalo, com ambas as equipas a recolher aos balneários com queixas do trio de arbitragem, com o S Clemente a reclamar um golo anulado por suposto fora de jogo a Joni e o Agrupamento duas grandes penalidades a Rafa e Fred. 

Na segunda parte o Agrupamento entrou muito forte e determinado a dar a volta ao resultado, o que viria a conseguir em apenas em três minutos. Eurico aos 55' e Rosita aos 58' faziam a reviravolta no marcador para 3-2. 

Aos 70' o S Clemente através de um livre na direita chega a meter a bola na baliza mas que não contou por suposto fora de jogo. Depois da confusão do golo anulado o S Clemente sentiu-se injustiçado abandonou o terreno de jogo e aos 75' em protesto com o árbitro dizendo que o Agrupamento nada tinha a ver com a situação. 

Num jogo que até estava a ser muito bem disputado nada fazia prever este desfecho.

Futsal AF Braga - AD Fafe/ACRF, 9 - Nun'Álvares/IESF, 3

Texto e foto: Ricardo Jorge Castro


Luís Paulo tenta ultrapassar Bruno Sousa
Imperou a justiça

O Fafe bateu esta tarde o Nun'Álvares por 9-3 e continua firme na luta pela subida de divisão, ao passo que a derrota torna muito mais difícil a missão dos condestáveis pela mesma luta. Com o triunfo, a equipa de João Nuno Sousa tem agora oito pontos de vantagem sobre o Nun'Álvares e mantém a perseguição ao Candoso.

Bruno Maia aproveitou um lançamento rápido do guardião Rafa e fez um chapéu à saída de Teixeira para dar vantagem ao Nun'Álvares, aos sete minutos. Na resposta, João Miguel (8') empatou a partida num lance individual e bisou aos 13', num lance de insistência na área.

No recomeço, o Nun'Álvares empatou a partida, com Luís Paulo a rematar de primeira após um canto do lado direito. Seguiram-se minutos decisivos para o que seria o desfecho, com o Fafe a chegar ao 4-2: Fuka bisou, marcando primeiro num lance individual com um forte remate para a baliza de Rafa e depois num livre direto.

João Miguel e Ribeiro travaram duelo intenso
Bertinho e Laureta, perante Teixeira, tiveram hipótese de recolocar a diferença mínima, mas não aproveitaram, para desespero dos condestáveis. Não aproveitou a equipa forasteira e o Fafe fez o 5-2 com Fabiano a encostar na área, aos 30 minutos. Logo a seguir, Bruno Sousa rematou e contou com a a ajuda de Tiago Nogueira, que tentou cortar a bola, mas o toque com o pé acabou por levar a bola para o fundo da baliza.

Com dez minutos para reverter a desvantagem, Hugo Oliveira apostou tudo com guarda-redes volante, mas seria o Fafe a tirar proveito dessa situação, com dois golos de rajada a aumentarem a contagem para 8-2, com golos de Fuka e Shake (34').

Nos cinco minutos finais, o Nun'Álvares esteve mais próximo da baliza de Teixeira, mas prevaleceu a eficácia defensiva da equipa da casa. Tiago Nogueira e Gijo acabaram expulsos e pouco depois, Luís Paulo bisou e reduziu para 8-3. Em cima da buzina, Diogo Taipas fixou o resultado em 9-3.

O Fafe soma duas vitórias na segunda fase e soma 30 pontos, enquanto o Nun'Álvares continua sem pontuar, mantendo 22 pontos.

Juniores - 2.ª Div. Nac.: Promoção: SC Marítimo, 6 - AD Fafe, 0 (Resultado exagerado)

Texto e foto (arquivo): João Carlos Lopes 

Viagem à Madeira com sabor amargo

A equipa do Fafe entrou no jogo logo com a equipa de arbitragem a assinalar um penalti inexistente. O Marítimo aproveitou para fazer o 1-0. Volvidos cinco minutos, numa bola parada surge, o 2-0. A equipa fafense, que nesta fase do campeonato já se encontrou algumas vezes nesta posição foi tentando bater-se e consegui melhorar no jogo, tentando aplicar os seus princípios, remetendo os insulares à sua defesa, criando-lhe muitas dificuldades. 

Sousa teve oportunidade de Fazer o golo que permitia reduzir a vantagem mas não conseguiu finalizar numa das das boas jogadas de envolvimento que a equipa criou. 

Ao intervalo a equipa sentia que podia voltar ao jogo, mas logo no primeiro lance da segunda parte, uma desatenção do central André, permitiu ao avançado do Marítimo finalizar de forma fácil perante Joel fazendo o 3-0. 

A equipa que já estava com os nervos à flor da pele com a a equipa arbitragem, acabou por se perder, quando cinco minutos depois o árbitro assinalou nova grande penalidade para os da casa. 

Com o marcador a registar 4-0, esperava-se que a equipa fafense tivesse a maturidade de fechar pelo menos a porta a mais golos mas não teve esse discernimento e individualmente procuravam mostrar alguma revolta e orgulho.  Fruto de mais dois erros individuais a equipa acabou por sofrer mais dois golos.
 
O resultado peca por exagero da parte de uma equipa do Marítimo que se mostrou muito superior, no entanto, em dois jogos com a equipa fafense conseguiu três grandes penalidades.

Div. Honra AF Braga: Pevidem SC, 0 - ACD Pica, 0 (Ver o Pevidém a fazer a festa)

Texto e foto: João Carlos Lopes 


Morais lesionou-se e vai ter de ser operado ao nariz 

A ACD Pica deslocou-se ao terreno do líder Pevidém SC e ainda que lhe tenha imposto um empate sem golos acabou por assistir à festa de subida do seu opositor pois alcançou matematicamente esse direito ao qual junta o título de campeão. 

Foi um jogo ao qual ambas equipas se entregaram desde o início embora com o sinal mais do Pevidém, com a Pica a tentar sair a jogar. Contudo o intervalo chegou sem grandes oportunidades de golo. 

Na segunda parte as equipas arriscaram mais, com o Pevidém a tirar partido do seu campo grande e relvado e a praticar bom futebol, surgindo algumas oportunidades de golo para as duas equipas na primeira meia hora, mas sem se revelarem ocasiões flagrantes. 

No último quarto de hora e porque tinha os ouvidos no campo do Emilianos, onde o S. Paio perdeu por 2-1, o Pevidém sentiu que o empate lhe chegava e começou a jogar mais fechado. A Pica ainda tentou chegar à vitória mas sem sucesso, acumulando um ponto onde pouca gente o conseguiu.  

Nesta segunda parte e já no declinar do jogo, a lamentar a lesão de Morais, numa jogada que envolveu vários jogadores, incluindo o colega de equipa João Ribeiro, tendo partido a cana do nariz o que o vai a obrigar a uma intervenção cirúrgica nos próximos dias. Na altura do choque João Ribeiro parecia ter ficado pior mas depois de lhe ter sido posta uma liga acabou por não necessitar de outro tipo de cuidado de saúde. 

quinta-feira, 27 de abril de 2017

AGENDA DESPORTIVA DE FIM DE SEMANA

ANDEBOL NACIONAL 

Andebol 1 - (1.ª DIVISÃO) 

AC FAFE - SPORTING DA HORTA
Dia/Hora: Sábado, 29 Abril – 18H00
Local: Pavilhão Municipal de Fafe

FUTEBOL NACIONAL 


Ledman LigaPro

AD FAFE - ACADÉMICO DE VISEU
Dia/Hora: Domingo, 30 Abril – 16H00
Local: Estádio Municipal de Fafe


Campeonato Nacional de Juniores - Promoção Norte

SC MARÍTIMO - AD FAFE
Dia/Hora: Sábado, 29 Abril – 16H00
Local: Estádio dos Barreiros, Funchal 


FUTEBOL DISTRITAL FEMININO

Pró-Nacional AF Braga

AD NINENSE - ARÕES SC
Dia/Hora: Domimgo, 30 Abril – 16H00
Local: Complexo Desportivo de Nine, Famalicão

Div. Honra AF Braga

PEVIDÉM SC - ACD PICA
Dia/Hora: Sábado, 29 Abril – 16H00
Local: Campo Albano Coelho de Lima, Pevidém, Guimarães 

GCD REGADAS - OFC ANTIME
Dia/Hora: Sábado, 29 Abril – 16H00
Local: Campo das Cerdeirinhas, Regadas, Fafe 

1.ª Div. AF Braga

BERÇO SC - GDCR FAREJA
Dia/Hora: Domingo, 30 Abril – 16H00
Local: Campo de Jogos de Tabuadelo, Guimarães

FUTSAL DISTRITAL MASCULINO

Campeonato da 1.ª Divisão AF Braga - Apuramento Campeão

AD FAFE/ACR FORNELOS - NUN'ÁLVARES/IESFAFE
Dia/Hora: Sábado, 29 Abril – 18H00
Local: Pavilhão Municipal de Lordelo, Guimarães 


FUTSAL DISTRITAL FEMININO

CLUBE SAÚDE FAFE - JUVENTUDE S. PEDRO
Dia/Hora: Sexta-feira, 28 Abril – 21H00
Local: Pavilhão Multiusos de Fafe

João Vieira Mendes (Fafe Runners) completou os 115 Km do Madeira Island Ultra-Trail

REDAÇÃO

"Uma aventura de uma vida…"

- Correr 24 horas e meia seguidas é obra 

- Daniel Costa também fez os que 115 km e Fernando Marinho fez 67km na Ultra de 85 km 

O atleta do Clube de Atletismo de Fafe (Fafe Runners), João Vieira Mendes, foi à Madeira concretizar um sonho e fê-lo com muito sacrifício mas com uma satisfação ainda maior, ao completar os 115 Km do Madeira Island Ultra-Trail. Correr 24 horas  25 minutos e 32 segundos é algo que não está ao alcance de qualquer ser humano e João preparou-se para esta "aventura de uma vida", mentalizou-se de que era capaz e conseguiu.  O Clube de Atletismo de Fafe, levou mais dois atletas à Madeira, Daniel Costa que esteve fantástico, terminando os 115km em 22h44min e o Fernando Marinho foi um herói que, na Ultra de 85km, deu luta à montanha durante 67km, acumulou todo o desnível positivo (> 4000 m) e só não terminou porque o corpo não deixou.

Para melhor se perceber esta aventura de todos os atletas do Clube de Atletismo de Fafe (Fafe Runners), atente-se às palavras do João.  

"Nunca tive muito jeito para exprimir sentimentos pessoais, nem era minha intenção inicial fazê-lo, mas quando, ao ressuscitar no domingo após a prova, liguei o telemóvel e me apercebi da onda de apoio que se tinha gerado em volta da minha participação no MIUT, senti que isso de maneira alguma poderia passar sem umas palavras da minha parte…


Assim sendo, gostava de agradecer profundamente:

- a todos os que das mais variadas formas me enviaram mensagens de incentivo;

- a todos os companheiros que compõem o Clube de Atletismo de Fafe, em especial aos 2 que me acompanharam nesta aventura, o Daniel Costa e o Fernando Marinho;

- a toda a minha Família e Amigos, que vibraram como só eles sabem fazer;

- ao CrossFit 762 Fafe, Tânia Ribeiro, Carlos Subtil e Emanuel Gonçalves, que me deram umas valentes “sovas” que me tornaram muito mais sólido em prova. (De verdade que senti a diferença!);
- ao Pedro Pinto (FisioPerform) que me “desencravou”, total e instantaneamente, uma contratura bem agressiva de última hora no gémeo externo;
- aos irmãos Tiago Rosa e Hugo Rosa, que são, de longe, os melhores anfitriões do Mundo e elevaram toda esta viagem a outro patamar! Obrigado pela estadia, pela reportagem, pelas imagens, pelas boleias, pelo genuíno interesse em acompanhar esta aventura do princípio ao fim!
- ao Marco Silva que, do nada, aparece no Poiso para me apoiar!
- ao Xavier Pinho que me acompanhou desde o Curral das Freiras até ao final, e que, apesar da minha insistência para que o fizesse, abdicou de, nos últimos 15 a 20 kms, estando mais fresco, seguir a seu ritmo para tentar fazer um melhor tempo. Uma prova com o Xavier é um banho de humanismo. Um atleta pode estar parado com comichão no braço que o Xavier pára para o ajudar. A 2 km da meta disponibilizou-se para levar em ombros um atleta francês que não se tinha nas pernas e que já tinha caído várias vezes, estando em risco de cair da levada para o abismo. Este recusou e assistimos ao agonizar do tal atleta quase até à meta. Obrigado, porque as horas passaram muito mais depressa, nos momentos em que era mais preciso!

- e, claro, à Liliana Silva e as minhas 2 pequeninas, Joana e Mafalda, que infelizmente não viajaram até à Madeira, mas tiveram sempre a paciência de verem o Papá sair de casa ao domingo às 5 e 6 da manhã para se poder preparar para esta maluqueira!


E, para quem tiver paciência, deixo aqui as emoções da participação que costumo registar para mim, para mais tarde recordar:

Íamos a caminho do Porto Moniz e as dúvidas eram muitas…
- Como o corpo ia reagir a um arranque noturno, de direta? Não iria ter sono?
- Não treinei corrida noturna, correr de noite com frontal era novidade para mim. Ia-me adaptar?
- Sei que treinei o melhor possível para esta epopeia, mas, ainda assim, o corpo iria aguentar? Toda a gente diz que o MIUT não é a prova ideal para uma estreia em provas de 100km…
- Quando entrar na segunda noite deverá ser um massacre psicológico, com tantas horas no “lombo”…
Perguntas e dúvidas naturais, mas que não abalavam minimamente a enorme determinação com que estava de enfrentar aquela monstruosidade.
Assim como na primeira Maratona de estrada que fiz, tinha bem definidos os objetivos pessoais.
Neste caso seria:
1º - e mais importante – terminar a prova;
2º - menos importante, mas o melhor cenário a equacionar – terminar em 24 horas.

O pré-partida deu-se em convívio e passou a voar. Quando dei por ela, era meia-noite e já estávamos a arrancar!
Comecei a sentir-me bem desde o início e tentei ao máximo controlar a frequência cardíaca a ritmos pouco eufóricos, pois os inícios são propícios a exageros e a fatura só chega depois. Ainda assim, nas frequências cardíacas alvo, estava a andar muito bem. Bom sinal.

Quando terminamos a descida até à Ribeira da Janela temos o segundo banho de emoção (o primeiro é a partida) ao ver toda aquela gente a apoiar vibrantemente. Do outro lado da ponte, olhamos para a descida que fizemos e apanhamos o famoso zig-zag luminoso… É muito mais espetacular do que qualquer foto, pois vemos toda a montanha iluminada com um zig-zag em movimento, preenchido pelas luzes dos frontais de centenas de atletas. Emocionante, mesmo. É nesta altura que me apercebo que não devo ir muito mal classificado.

Seguiu-se a subida até ao Fanal (mais de 1000metros d+) que fiz com grande à vontade. Já a subida de Estanquinhos (a pior de toda a prova, pois é de um declive demoníaco e interminável) não deixa ninguém intacto e deixou alguma mossa, mas, ainda assim, fiz de forma sólida, ultrapassando mais do que sendo ultrapassado, algo invulgar, pois, normalmente, as subidas são o meu “Calcanhar de Aquiles”. Nesta prova foram as descidas a pique, com degraus intermináveis.
Ao chegar a Estanquinhos, ponto crucial do percurso onde terminam os infernais primeiros 28km com 3000D+, encontro o Daniel e o Xavier, momento em que penso “Bem, talvez vá depressa demais, o Daniel é um atleta com outra capacidade que não a minha…” Mas ia num ritmo confortável e mantive a passada.

Na descida seguinte, apanho uma “desilusão positiva”… Tinha lido o blogue 42 e o Filipe Torres referia que esta descida era lindíssima e normalmente coincidia com o amanhecer, pelo que aguardava-a com expectativa. Fi-la toda ainda de noite… É nesta fase que começo a desesperar por tirar o frontal e o buff (detesto correr com “coisas” na cabeça) e nunca mais amanhece. 6:00 da manhã e nada. 6:30 e nada… Só às 7:00 começou algum clarão que trouxe outro ânimo.

Nesta altura estava no Rosário. Depois de uma parte do percurso da qual não tenho qualquer memória, chego à Encumeada, onde os postos de abastecimento já se assemelham a urgências hospitalares onde se pode comer qualquer coisa. Nunca vi tanta “malta” a passar mal como no MIUT. Eram uns atrás dos outros. Em colchões “estatelados”, no chão, em cadeiras com a cabeça caída sobre o bastão… Alguns autênticos “Zombies” que encontrávamos a meio do percurso, de mãos em baixo, sem expressão, mas a continuar a caminhar, lentamente… Perguntava se estava tudo bem e quase nem respondiam. E desde a queima das fitas que não via tanta gente a vomitar. Impressionante. “E estava eu impressionado com a quantidade de atletas com caimbras que vi em Serra D’Arga… Isto é mesmo outro patamar, nunca vi nada assim…”, penso.
É nesta fase do percurso que começo já a acumular mais desgaste e também a fase em que levamos com o famoso tubo. Tubo esse que, no dia anterior, nós tínhamos visto num passeio que demos de carro e toda a gente concordou: “Não pode ser aquele, ninguém sobe aquilo!” Afinal sobe… Subo o tubo a algum custo, sem a leveza das subidas anteriores e a ser ultrapassado, algo que interpreto como um sinal menos positivo… A subida até começarmos a descer para o Curral das Freiras é feita com uma paisagem fantástica, mas pareceu-me interminável.

Quando finalmente começamos a descer, apercebo-me que é um inferno íngreme de degraus até ao Curral. Chego lá baixo, não arruinado, mas muito desgastado. As descidas no MIUT fazem tanta mossa como as subidas. Não pensei em desistir, mas foi o ponto em que me questionei se iria ter capacidade de aguentar todo o percurso, pois estávamos sensivelmente a meio.

O posto de abastecimento do Curral das Freiras é a coisa mais completa que eu vi até à data na minha curta história de provas. Aqui é o ponto onde pudemos trocar de roupa e, normalmente, onde os atletas optam por fazer uma refeição mais substancial. Aliás, aproveito para referir que nunca vi uma organização ao nível do MIUT, nem de perto, em todas as provas que fiz. Não falta nada. Fazemos 115km pelo meio da montanha mais agreste e nunca nos sentimos perdidos ou desamparados.
No Curral das Freiras, com 11 horas e 24 minutos de prova, volto a encontrar o Daniel, ele a sair, eu a entrar. Estava a sentir-se bem. Ainda bem. Logo de seguida chega o Xavier, momento em que juntamos forças e decidimos seguir juntos para o resto da jornada. Ficámos quase 1 hora no Curral das Freiras, entre reequipar, untar, ligar para a Família, comer… Do ponto de vista competitivo, obviamente foi tempo a mais, mas essa era a última das minhas preocupações.

Seguimos rumo ao último obstáculo hercúleo, a subida de 1200D+ em 10km até ao Pico Ruivo. Estava receoso com a reação do corpo à subida, após 60km desta dureza, pelo que decidi meter o “Modo Paisagem” – seguir ao melhor ritmo possível, mas, acima de tudo, desfrutando da paisagem, que se preparava para entrar na sua fase mais espetacular. A subida era duríssima e não dava descanso, mas, depois de Estanquinhos, nada parece suficientemente íngreme e, surpreendentemente, o corpo reagiu muito bem e conseguimos engatar num ritmo certinho, quase sem parar, até ao Pico Ruivo, passando muitos atletas pelo caminho. O pior estava agora para trás!

E o melhor começava agora, pois a travessia entre o Pico Ruivo e o Pico do Areeiro é o trajecto mais bonito e espetacular que alguma vez fiz na vida! Mas, ao mesmo tempo, de grande dificuldade, pois contém uma infinidade de escadas, em pedra, em metal, com grande inclinação, a subir e a descer, por entre aquelas escarpas do outro Mundo! Só lá estando…

Nesta altura estávamos também na companhia do Ondrei, um atleta checo que estava hospedado no mesmo hostal do Xavier e que encontrámos na Casa do Pico Ruivo em consideráveis dificuldades. Apesar disso, o rapaz aguentava bem o nosso ritmo e era uma grande abstração das dificuldades ir ali a conversar em inglês com ele.
No final da magnífica travessia, ao chegar ao Areeiro, apanhamos algum nevoeiro, o que não nos permitiu ver o local em toda a sua plenitude, algo imediatamente esquecido quando oiço uma voz familiar a chamar-me ”Herói acima das nuvens!” Era o Tiago Rosa que me tinha ido dar apoio ao Pico do Areeiro. Se não estivesse tão cansado e não tivesse mais 40km para fazer, desfazia-me ali em lágrimas… Estava ele, a Joana e a pequena Inês, o que permitiu descomprimir de todos aqueles kms nas costas, que já eram 75. O Rosas, com aquela determinação que só ele tem, filmava e fotografava tudo o que eu fazia, mesmo dentro do abastecimento, onde era suposto nem poder entrar... Impagável, nunca mais me esqueço disso!

Saímos do Pico do Areeiro com menos de 17 horas de prova, momento em que penso: “Faltam menos de 40km maioritariamente descendentes… provavelmente acabamos isto entre as 22 e as 23 horas.” Tss… Subestimar o MIUT… Da última vez que tinha subestimado alguma coisa na Madeira tinha sido o poder da Poncha e dei-me igualmente mal. Já devia ter aprendido.

Fomos descendo com os kms já ultrapassados a sentirem-se a cada descida em escada que tínhamos pela frente e os novos kms a demorarem muito mais do que queríamos a passar.
A subida para o Poiso era a última grande dificuldade e começava com 100 a 200 metros de d+ assassinos, ao nível de Estanquinhos. “Porque é que ninguém fala da subida do Poiso, com esta dureza e com mais de 80km nas pernas?” Vim a saber depois que nesta edição alteraram esta parte, tornando a primeira secção da subida muito mais agressiva.
Terminada a subida, outra surpresa retemperadora. Surge o Marco Silva que tinha vindo dar-me incentivo! Era surpreendente e fantástico sentir a “malta” conhecida a acompanhar-nos!

Saídos do Poiso, ainda de dia, era quase sempre a descer e salvo algum percalço, sentia que já não estava em questão conseguir terminar a prova, mas ainda achava que íamos fazer um tempo “canhão”!

Mas entretanto volta a anoitecer e as descidas revelam-se muito complicadas, sendo a do Larano outro martírio. As horas passavam e fomos reformulando a nossa previsão de chegada até chegar a uma altura que percebemos que estamos no limiar de não conseguir acabar antes de 24 horas. Foi nesta altura que, na zona da Vereda do Larano, largámos o Ondrei, que vinha mais em esforço, e corremos vereda fora… Mas o corpo já era um fardo de altos e baixos em que numa fase sentia que conseguia correr e de um momento para o outro, tinha que voltar ao andar rápido… O Xavier ia mais fresco e insisti para que arrancasse e esticasse nos kms finais, mas este fez questão de concluirmos em conjunto. A dada altura, percebemos que a meta das 24horas estava para lá de alcançável, momento em que a vontade de ainda correr desvaneceu completamente… Não que não conseguisse, se tivesse mesmo que ser, mas o cansaço era tanto que, não tendo mais objetivos para alcançar, só queria minimizar os estragos até final. Nesta altura, na levada final, já tinha acionado o modo “hooligan”, em que, em 4 palavras, 3 eram palavrões… Já só queria a meta à frente. Mas ainda houve tempo para alcançarmos um atleta francês que ia completamente sem força nas pernas, que faziam lembrar o zig-zag luminoso, acabando por cair em agonia mesmo à nossa frente. O Xavier prontifica-se a levá-lo em ombros, algo que este recusa e seguimos a vê-lo agonizar… Na descida final para o Machiço estatelou-se logo novamente. Faltava menos de um km e chegou cerca de 15 a 20 minutos depois de nós.

A 800 metros, assim que chegamos ao alcatrão, sou eu que puxo pelo Xavier, que vinha agastado com bolhas nos pés.

“Vamos correr, vamos acabar isto com estilo!” – E corremos confortavelmente até ao final, sendo ladeados pelas muitas pessoas que ainda estavam presentes na marginal do Machico a apoiar, até à emocionante entrada no corredor final que nos provava que tínhamos conseguido vencer este desafio gigantesco em 24h25min, o que, ao fim de contas, estava exatamente dentro das minhas melhores previsões!

Tínhamos concluído os 115km do MIUT no primeiro terço da classificação de um pelotão de nível internacional… Dá para acreditar?"

Bilhar: Café Sueco fez o pleno com as quatro equipas a vencer

Texto: João Carlos Lopes

Suecos dominam na Liga de Honra

As equipas de bilhar do Café Sueco fizeram o pleno ao vencerem todas na mesma jornada. 

A equipa da Super Liga da ABN deslocou-se às Taipas para defrontar o Café Mários tendo vencido por 7-5.

As equipas da liga de honra seguiram as tacadas da equipa principal tendo a equipa do Café Sueco "A" o Chinas Bar por 8-4. Já a equipa "B" dos suecos recebeu a formação do Chinas Bar "A" registando o mesmo resultado de 8-4.

A formação do Sueco Team deslocou a Cepães para defrontar o Bar da Estação a quem venceu também por 8-4.

Na Liga de Honra as três equipas do Café Sueco ocupam os três primeiros lugares: 1.º Sueco "A" 45 pontos; 2.º Sueco "B" 44 e 3.º Sueco Team 43.

18.º Convívio de Andebol de 5 escolar Concelhio esta 6.ª no Pavilhão Municipal

Todos os jogos de Futsal da AD Fafe

Viagem do Arões SC a Nine custa 5 euros para os adeptos. Não faltes!