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domingo, 25 de setembro de 2016

Taça de Portugal: Naval 1.º Maio, 3 - AD Fafe, 2 (Assim n'aval)

Texto e foto (arquivo): João Carlos Lopes 


Subestimar deu mau resultado 

A AD Fafe apresentou-se na Figueira da Foz com uma equipa totalmente diferente daquela que tem apresentado para a Ledman Liga Pro e deu-se mal perante uma Naval 1.º de Maio que tinha sofrido várias goleadas esta temporada sendo surpreendida e derrotada por 3-2. Uma derrota que custa a engolir, face ao valor actual das duas equipas mas em que se deve dar mérito aos navalistas uma vez que o Fafe se pôs a jeito e eles souberam aproveitar e quiçá, fazer deste jogo a mola para o resto da temporada. Nem o facto do jogo ter sido realizado num campo sintético serve de desculpa para esta derrota fafense que tinha a obrigação de fazer um pouco mais, ainda que a sorte também lhe tenha sido madrasta. 

O Fafe até começou bem colocou-se em vantagem através do regressado à titularidade Xavi que voltou a ostentar a braçadeira de capitão. O golo resultou de um canto após remate de Leandro Borges, que se encarregou de marcar o canto para Xavi cabecear para o fundo da baliza. Essa vantagem manteve-se até ao intervalo. 

No início da segunda parte saiu Pedro Pereira e entrou André Mesquita. A equipa da Naval empatou a partida após um livre à entrada da área batido para a zona do penalti onde apareceu um navalista a rematar, estava decorrido o primeiro minuto da segunda parte. A Naval deu a cambalhota no marcador aos 52', com um lance idêntico ao do primeiro com a bola a ser metida na área e a aparecer um jogador a cabecear. 

Agostinho Bento retirou Sergei e meteu Vasco Cruz e depois Joãozinho para a entrada de Allan. Pouco depois, André Mesquita rematou para grande defesa do guarda-redes da casa. 

O Fafe ainda conseguiu o empate através de Evandro Brandão, o que gerou confusão na bancada. Foi ainda anulado um golo a Allan Júnior por pretenso fora de jogo. 

André Mesquita teve a oportunidade de colocar o Fafe na frente mas falhou a emenda à boca da baliza. A sorte também não queria nada com o Fafe pois Leandro Borges rematou ao poste. 

Na resposta a Naval também rematou rente ao poste à guarda de Fred. Noutro lance, Leandro Borges apontou um livre para a área onde apareceu Allan na cara do guarda-redes a atirar ao lado. 

O árbitro deu quatro minutos de compensação e a formação do Campeonato Nacional de Seniores voltou a a marcar, beneficiando de uma infelicidade de Vasco Cruz que marcou na própria baliza, golo que acabou por resolver a eliminatória a favor da equipa da Figueira da Foz, isto apesar do Fafe ainda ter tido a oportunidade de empatar a partida com André Mesquita a rematar à barra. 

Foram demasiadas alterações na equipa fafense que acabou por subestimar o adversário e deu-se muito mal com isso, pois reagir já não foi a mesma coisa. O Futebol tem destas coisas, a Naval tinha sido goleada pelo Benfica de Castelo Branco por 8-0 na Taça, foi repescada e das profundezas tornou-se num tomba gigantes. Aliás, a formação navalista já tinha sofrido 26 golos em cinco jogos oficiais e não tinha marcado nenhum. Marcou três ao Fafe da II Liga e eliminou-o da Taça de Portugal. 

Agora já nada pode ser feito quanto a esta competição e como o Fafe também já estava fora da Taça da Liga resta a Ledman LigaPro, onde os fafenses vão concentrar todas as energias para garantir a manutenção. 

AD FAFE: Fred; Dytro, Xavi, Marco, Jota, Sergei (Vasco Cruz), João Nogueira, Joãozinho (Allan Júnior), Leandro Borges, Evandro e Pedro Pereira (André Mesquita). Treinador, Agostinho Bento.

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