Texto e fotos: João Carlos Lopes / Tiago
João Lopes
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Solidariedade entre aflitos
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Os juniores da AD Fafe receberam o Brito
AC no jogo da primeira volta da fase de permanência e descida Série A, e a
partida, entre os dois últimos classificados deste grupo terminou com um empate
a duas boas, o qual se ajusta àquilo que se passou dentro de campo. Ficou tudo
mais complicado para as duas equipas mas matematicamente tudo ainda é possível.
O Brito SC é orientado pelo antigo ponta-de-lança
da AD Fafe, Vitória de Guimarães e Moreirense, Armando Silva, que tal como o
capitão da AD Fafe, Vasco Cruz, acredita, que enquanto for matematicamente
possível vão lutar pela permanência neste escalão.
O Fafe entrou com uma boa atitude na
partida, a querer mandar no jogo o que lhe permitiu criar algumas situações de
perigo para a baliza à guarda de do vimaranense Vasco.
Logo aos 2 minutos, perto da linha
lateral batido por Rui Pedro, de forma tensa, Vasco não fez golo por muito
pouco. No minuto seguinte foi Vítor, a cabecear na área em rotação e a atirar
ao lado.
O Brito desceu á área do Fafe, onde
andou uma bola perdida que acabou por ser aliviada pelos defensores fafenses.
Aos dez minutos, remate de Garcia ao
lado. Este médio, juntamente com Raphael Brasileiro, foram os melhores em campo
na equipa do Fafe, pela qualidade e atitude que mostraram no jogo. Também o
capitão Vasco Cruz deu o exemplo na hora em que a equipa estava a quebrar animicamente,
empurrando-a para a frente com garra e determinação.
Aos 16 minutos o Brito dispôs de um
livre directo com Salgado, o homem das bolas paradas, a rematar com toda a
intencionalidade mas a ver o guardião fafense, Fábio Alves a negar-lhe o golo,
ao ceder canto.
O Fafe estava mais rematador na partida
mas foi numa jogada de contra-ataque que nasceu o primeiro golo, aos 25 minutos.
O guarda-redes Fábio Alves colocou a bola na frente com um pontapé, esta passou
ainda pelos pés de Vasco e pela cabeça de Vítor antes de chegar a Ruben Miranda
que ainda ganhou um ressalto na área para depois ficar só na cara de Vasco e fazer
o golo.
O Brito reagiu e pouco depois, aos 28
minutos, teve uma situação na área em que Alberto se atrapalhou mais que uma vez
quando tinha tudo para desferir o remate final e fazer golo.
Aos 30 minutos, Paulo, defensor do Brito,
fez um atraso ao que guarda-redes e Vítor, rápido, apanhou-lhe a bola mas já em
esforço atirou com perigo mas ao lado. Vítor foi outro homem em destaque neste
jogo pela atitude que mostrou, disputando cada lance com total entrega e
disponibilidade.
O Brito dispôs de mais um livre directo
aos 42 minutos mas Salgado atirou ao lado.
Até ao intervalo a partida esteve mais
equilibrada porque as equipas também perderam algum do fulgor inicial.
O Brito empatou a partida logo no primeiro
minuto da segunda parte. Canto apontado por Fernando na direita do ataque dos
vimaranenses com Santos a aparecer a desviar de cabeça ao primeiro poste para o
golo.
Depois deste golo o Fafe quebrou
animicamente e o Brito tomou conta do jogo Aos 50 minutos, Nélson, rematou na
área para ver Fábio Alves ceder canto. Depois, aos 57, foi Mário a cobrar um
livre para o Brito ganhar novo canto. Aos 59, Mário fez tudo bem à frente da
área mas depois rematou contra o corpo de um fafense.
O Fafe voltou a surgir aos 61 minutos,
com Garcia a marcar um livre directo que saiu á figura de Vasco.
Voltou o Brito à carga com Muacir, acabado
de entrar a atirar à meia volta mas ao lado.
O Fafe acordou definitivamente aos 70
minutos. Ruben Miranda ao, segundo poste, em pontapé acrobático, obrigou o guardião
Vasco a fazer a defesa da tarde, num lance todo ele espectacular, proveniente
de um centro do lado direito do ataque do Fafe. No minuto seguinte o mesmo
jogador rematou de fora da área mas saiu ao lado.
Aos 74 minutos o árbitro considerou bola
na mão do jogador fafense à entrada da área o que originou livre directo.
Salgado aproveitou bem o facto da barreira estar mal colocada para fazer o 2-1
para o Brito.
O Fafe lutou por um resultado melhor,
até porque o golo do Brito não colocava justiça no marcador e na busca desse
golo acabou bafejado pela sorte. O árbitro utilizou o mesmo critério e quando a
bola foi à mão de Rocha na área do Brito, assinalou de pronto grande
penalidade. Vasco Cruz encarregou-se de fazer o golo da igualdade aos 83
minutos, na conversão desse castigo máximo.
O Fafe ainda esteve perto de chegar à
vitória com Garcia a apontar um livre directo aos 86 minutos a que Vasco
correspondeu com uma grande defesa.
Já em tempo de descontos, Ruben marcou
um canto e Samu, ao segundo poste, de cabeça, atirou ao lado.
Uma boa atitude por parte das duas
equipas, com o Fafe a mostrar que, que se jogasse sempre assim, podia estar
agora noutras condições para discutir a manutenção.
O árbitro e seus pares só pecaram por
ter deixado algumas faltas em claro, mas não tiveram qualquer influência no
marcador. Mostrou dois cartões amarelos para o Fafe e quatro para o Brito. E ajuizou
da mesma forma os dois lances de bola na mão e não mão na bola, penalizando as equipas
com um livre e um penalti, em que ambas resultaram em golo.
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Reportagem completa deste jogo na próxima edição
do Jornal NOTÍCIAS DE FAFE.
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