A cara de Vítor ficou mesmo em mau estado |
Texto João Carlos Lopes / Foto: DR
Vítor ainda jogou em missão de sacrifício
- Jogo com o Limianos era entre candidatos à manutenção
Vítor, jogador dos juniores da AD Fafe, que
tem jogado na frente de ataque dos fafenses, teve de ser suturado com cinco
pontos por dentro da boca e três por fora, devido a uma cotovelada que levou no
maxilar de um adversário no jogo com a AD Limianos a contar para a segunda jornada
da fase de manutenção e descida que os fafenses acabaram por perder por uma
bola a zero, num ambiente hostil dentro e fora das quatro linhas, sendo mais
grave o facto de o infractor desta agressão ter passado impune sem qualquer admoestação
disciplinar pelo árbitro Bruno Gomes, que por coincidência é do Alto Minho.
De referir que a inóspita situação
ocorreu ainda aos dez minutos de jogo e que o jogador, apesar das dores e do incómodo
que lhe foi barbaramente causado ainda aguentou o jogo todo em missão de
sacrifício pela equipa. Só sendo conduzido ao hospital no final da partida.
Este jogo colocava frente a frente dois
adversários directos na luta pela manutenção, sendo que com esta vitória o
Limianos deixava o Fafe praticamente fora da corrida, ainda que se vaticine que
esta equipa de Ponte de Lima também poderá ter os dias contados no que diz
respeito à descida de divisão.
De resto, nunca foram fáceis os jogos do
Fafe no Campo do Cruzeiro, em Ponte de Lima, nem para os seniores nem para as
camadas jovens, nomeadamente os juniores de outras gerações que por lá passaram
que tiveram sempre muitas dificuldades em impor o seu futebol, devido a certas
artimanhas e pequenos pormenores que por vezes passam despercebidos aos mais
incautos adeptos.
Em certos campos de futebol
tudo é permitido a umas equipas em detrimento da manietação de outras,
influenciando o resultado e adulterando a verdade desportiva e deixando impunes
jogadores mal intencionados e que deixam colegas de actividade desportiva em
situação que lhe vai condicionar a sua vida diária por uns bons tempos e quiçá
com mazelas que nem o tempo jamais apagará.
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